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Conselheira presidente da AGERGS, Luciana Luso de Carvalho, recebeu dossiê com todos os problemas enfrentados pelos municípios no Alto Uruguai.

Os problemas da constante falta de energia elétrica no Alto Uruguai, foi a principal pauta da reunião ordinária da AMAU, realizada nesta quinta-feira, 18, no Espaço Cooperar da Sicredi UniEstados em Erechim, e contou com a presença da conselheira presidente da AGERGS (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul), Luciana Luso de Carvalho, que recebeu das mãos dos prefeitos um dossiê relatando os problemas recorrentes enfrentados pelos municípios.
Os relatos individualizados, elencam problemas de várias ordens enfrentado pelos municípios desde o dia 22 de dezembro do ano passado, com faltas constantes de energia elétrica.

O presidente da AMAU, Marcelo Arruda, que comandou sua última assembleia, no comando da associação, antes da eleição da nova direção, ressaltou que “nossa região é referência no agronegócio, sendo uma das maiores produtoras de suínos, aves leite do Estado, e que a segurança do atendimento da energia elétrica, bem como a resposta ágil das equipes no restabelecimento é fundamental para mantermos as famílias no campo”.

O engenheiro eletricista e gerente substituto da AGERGS, André Luiz Bianchi, relatou como é feita a fiscalização no setor energético, orientou como devem proceder os prefeitos, quando os serviços não são adequados.
O coordenador geral do SUTRAF-AU, Alcemir Bagnara, apresentou as lideranças regionais e nova presidência eleita da AMAU que os transtornos no fornecimento de energia vêm sendo enfrentado há muitos anos. “Tenta se caracterizar que os problemas centrais são os eucaliptos, mas os problemas vêm se arrastando desde 2011. São problemas na área de fornecimento e qualidade de infraestrutura, de poste podre, de não ter roçada, de rede em péssimas condições. Se não bastasse tudo isso, temos o problema com o tempo que demora para o restabelecimento da energia elétrica”, salientou.
O responsável de expansão do setor avícola da Aurora Coop, Dirceu Salini, também fez um relato, e apontou que os investimentos em tecnologia nas propriedades, que exige qualidade de energia elétrica, sofre com as oscilações da rede.
Luciana Luso de Carvalho, após ouvir a todos e elencar como é o trabalho da AGERGS, afirmou que irá abrir processos administrativos de todos os processos, e que os prefeitos poderão acompanhar o andamento;
Marcelo Arruda relatou a visita que uma comitiva da AMAU fez para a direção da RGE no início desta semana, em Porto Alegre, quando foram encaminhadas as demandas do Alto Uruguai, e receberam por parte da concessionária que irão analisar os casos de cada município, para desenvolver um plano de ação mais imediato: “foram duas ações da entidade, junto a RGE e a AGERGS para termos a garantia que as melhorias irão acontecer. Não podemos mais conviver com essa realidade”.

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