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Região ainda se mantém em alerta 

O Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da AMAU, ao longo do processo pandêmico, vem realizando uma série de avaliações e paralelos para verificar a evolução da epidemia da Covid na região monitorada.

Durante todo o processo histórico da pandemia a região já se deparou com três picos de elevação dos casos ativos, sendo 543 casos em julho/2020, 1.081 em novembro/2020 e o presente, no qual sistematizamos 999 casos ativos em 01/03.

Nesse terceiro pico que iniciou em fevereiro se arrastando até a presente data, observamos um cenário mais agravado com sobrecarga do sistema de saúde, altas taxas de ocupação das estruturas hospitalares e, infelizmente, um número significativo de óbitos.

Fruto de uma gama de ações estamos percebendo uma desaceleração da curva epidemiológica de casos ativos, que vem oscilando desde a data do pico, mas com sinais de redução, tanto dos casos ativos com o das taxas de ocupação dos leitos clínicos e de UTI.

Contudo, o momento ainda inspira cuidados e continuamos em alerta. Verificamos que no último levantamento houve um aumento de 57 casos ativos, subindo de 374 para 431, o que demonstra que ainda há circulação ativa do vírus na nossa região.

No sentido de aprimorar as análises, para verificar a evolução pandêmica da R16, o comitê regional tem realizado a cada novo levantamento um paralelo com o anterior, a partir do qual verifica o aumento dos casos, situação de estabilidade e diminuição dos casos, para que as ações possa ser pontuais e regionais, quando necessário.

Verificamos num comparativo dos boletins regionais de 12/04 com o de 14/04, que ocorreu um aumento de casos ativos em 12 municípios (35.3%), dos 34 monitorados. Da mesma forma podemos observar que 13 municípios (38.23%) se mantiveram em estabilidade e 09 (26,47%) reduziram o número de casos, conforme tabela abaixo.

Com relação ao número de óbitos, verificamos que houve o registro de mais quatro óbitos, subindo de 316 para 320, com registros em Getúlio Vargas (01), Sertão (01) e Rio dos Índios (02).

Nossas taxas de recuperação e letalidade estão superiores à do Estado, no patamar de 96,44% e 1,5% respectivamente. Do ente estadual os indicadores sinalizam 96% e 2,5%.

Apesar dos indícios apontarem uma desaceleração dos casos, fato evidenciado pelos indicadores, não podemos ter a falsa sensação que atravessamos ou vencemos a terceira onda, muito pelo contrário, estamos diante dela porque os números ainda preocupam e as 21 regiões, sob a ótica do Distanciamento Controlado/RS, estão classificadas em bandeira preta (altíssimo risco) em razão do escore salvaguarda estadual, ferramenta de segurança implantada na 43ª semana de avaliação do sistema estadual.

“Não podemos negligenciar na adoção dos protocolos, porque o enredo da pandemia já conhecemos. Se houver um relaxamento por parte da coletividade os números tendem a novamente se elevar, e medidas mais restritivas se tornam inevitáveis”, coloca Jackson Arpini, integrante do comitê regional.

A R16 atingiu o quantitativo de 50.715 pessoas vacinadas com a primeira dose do imunizante contra a Covid (21,26%) e 15.877 com a segunda dose (6,66%).

“Ressaltamos que a população imunizada deve ficar atenta a realização da segunda dose, considerando que a eficácia máxima ocorre mediante a aplicação das duas doses, conforme preconiza o fabricante” pontua o membro do comitê.

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