O Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da AMAU – Associação de Municípios do Alto Uruguai, monitora 34 municípios no âmbito da AMAU e da Região 16 – Alto Uruguai Gaúcho.

A partir dos dados repassados pelas secretarias de saúde, o comitê regional realiza paralelos entre os levantamentos que ocorrem segunda, quarta e sexta feira, na periodicidade de três vezes por semana.

Casos confirmados versos casos recuperados

Nos últimos levantamentos, realizados nos dias 28/09 e 30/09, percebemos que houve um acréscimo no número de confirmados, passando de 4.301 para 4.341, com 40 novos casos. Do total dos 34 municípios, apenas 11 municípios (32,35%) diagnosticaram casos novos de contaminação, sendo: Barão de Cotegipe, Benjamin Constant do Sul, Cruzaltense, Erebango, Erechim, Faxinalzinho, Gaurama, Marcelino Ramos, Ponte Preta, Viadutos e Nonoai.

Desses municípios que apresentaram casos confirmados, nessa avaliação, 65% (26 casos) foram do município sede e 35% (14 casos) dos demais municípios da região. Importante ressaltar no comparativo que o município de Erechim realizou recentemente uma testagem em larga escala, no qual foram realizados 2.000 testes rápidos, segundo metodologia pré-estabelecida.

Com relação aos casos recuperados, verificamos que dos 20 casos, 65% são de casos da região (13 casos) e 35% do município de Erechim (7 casos).

Constatamos, nesse paralelo, que houve um número maior de casos positivos quando comparado a casos recuperados, sendo 40 casos novos e 20 casos recuperados. Por essa razão os casos ativos ascenderam de 106 para 126, num acréscimo de 18,9%. “O período avaliado é pequeno, mas sinaliza que necessitamos estar atentos”, pois estamos diante do novo coronavírus”, pontua Jackson Arpini, membro do comitê regional.

Nessa avaliação também ocorreu um óbito, no município de Cruzaltense, contabilizando para a Região 16, 52 óbitos, com taxa de letalidade 1.198%.

Os indicadores das últimas avaliações estão se apresentando melhores para a região, contudo não podemos, em hipótese alguma, vacilar, porque estamos em plena epidemia regional. As oscilações podem surgir a qual momento, caso relaxemos nas medidas de prevenção. “O vírus é temido pela sua capacidade de contaminação e suas mazelas já são conhecidas por todos. O momento é de atenção, de preferência redobrada”, afirma Arpini.

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