Você está visualizando atualmente Diagnóstico mostra a qualidade do citrus do Vale do Rio Uruguai
Vice-presidente da AMAU e prefeito de Itatiba do Sul, Valdemar Cibulski: “o Alto Uruguai passa por um grande momento, de muita união e vamos justos buscar essa certificação”.

Grupo de Trabalho busca o reconhecimento de Indicações Geográficas, para agregar valor aos produtos produzidos na região

Na tarde desta terça-feira, 12, na URI Erechim, Campus 2, na ERS 331 na saída para Concórdia, evento tratou sobre a “Indicação Geográfica da Citricultura do Vale do Rio Uruguai”. A atividade foi organizada pela Emater/RS. Sebrae, URI e AMAU.
A abertura dos trabalhos contou com Luiz Ângelo Poletto da Emater, André Bordignon (Sebrae/RS), professor da URI, Paulo Sergio da Rocha e o vice-presidente da AMAU, Valdemar Cibulski, prefeito de Itatiba do Sul.
O representante da Emater, Luis Poletto relatou os benefícios para os agricultores, com o avanço desse processo. Segundo ele o Vale do Uruguai que compreende a região de Erechim até Frederico Westphalen tem sete mil hectares de laranja plantada, que representa 50% da produção gaúcha e bem acima de toda a produção de Santa Catarina.
Os representantes da Uri e do Sebrae, trouxeram informações sobre o que representa a conquista de Indicação Geográfica.
O vice-presidente da AMAU e prefeito de Itatiba do Sul, Valdemar Cibulski agradeceu a parceria incondicional da Uri e da Emater para o desenvolvimento regional: “o Alto Uruguai passa por um grande momento, de muita união e vamos justos buscar essa certificação. Temos grande qualidade comprovada de nossa laranja”. Itatiba do Sul tem a maior área de plantio de laranjas da região com 700 hectares.
Durante a reunião de trabalho, foi apresentado um case de Pinto Bandeira, na serra gaúcha, que obteve Indicação Geográfica para sua uva, que é utilizada pelas principais vinícolas do Rio Grande do Sul.
As Indicações Geográficas (IG) são certificados de que um produto ou serviço tem origem em uma determinada região. Elas se dividem em duas categorias:
*Indicação de Procedência (IP)*: garante a origem em um determinado lugar que se tornou conhecido exatamente pela qualidade do produto ou serviço em questão. Mas, não certifica características físicas, geológicas ou humanas do produto.
*Denominação de Origem (DO)*: é uma certificação que designa serviços ou produtos cujas características ou qualidades podem ser atribuídas à origem geográfica. Quer dizer, são produtos e serviços que reúnem propriedades exclusivas da região, seja do ponto de vista cultural, físico ou químico.

A laranja produzida no Vale do Rio Uruguai é reconhecida nacionalmente pela sua qualidade de coloração de fruta e suco, além do brix alto e baixa acidez. Essas características fazem com que a laranja seja usada para fazer “blends” para melhorar o suco de outras regiões do país. O objetivo desse trabalho realizado na URI Erechim é dar início ao processo que irá caracterizar o produto até seu reconhecimento.
No diagnóstico realizado com o apoio do Sebrae Nacional no final de 2021, teve uma sinalização otimista para uma D.O. (Denominação de Origem) para o citrus do Vale do Rio Uruguai.
A partir de agora se tem a necessidade de envolver as lideranças das microrregiões para organizar grupo de trabalho (Comitê Gestor), para ao final desse processo ter o reconhecimento de Indicação Geográfica, agregando valor à produção do Vale do Uruguai.

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Foto 1: Vice-presidente da AMAU e prefeito de Itatiba do Sul, Valdemar Cibulski: “o Alto Uruguai passa por um grande momento, de muita união e vamos justos buscar essa certificação”.

Foto 2: Luis Ângelo Poletto da Emater relatou que o Vale do Uruguai é responsável pela metade da produção de laranja do RS

Crédito fotos; Divulgação/AMAU

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